sexta-feira, 21 de outubro de 2011

ALERTA



Um novo estudo de cientistas dos EUA e da França sugere que o IPCC, painel do clima das Nações Unidas, errou feio em suas previsões sobre o degelo do Ártico. No caso, errou para baixo: o derretimento observado é QUATRO vezes MAIOR do que apontam os modelos.

O grupo de pesquisadores liderados por Pierre Rampal, do MIT (Instituto de Tcnologia de Massachusetts), publicou seus dados na edição desta semana do periódico "Journal of Geophysical Research".

Eles uniram dados de modelagem com observação de satélites, navios e até submarinos para estimar que o mar congelado que recobre o oceano Ártico está afinando a uma taxa de 16% por década. Os modelos que alimentam o relatório do IPCC, estimavam essa taxa em 4%.

O mar congelado do Ártico está em permanente movimento, seguindo as correntes. Todo verão, elas empurram enormes quantidades de gelo para fora do oceano Ártico, pelo chamado estreito de Fram, entre a Grolelândia e o arquipélago norueguês de Svalbard, diminuindo a área do mar congelado.

Acontece que, com a água mais quente, as placas de gelo ficam mais finas (em média 1,65m de afinamento no verão) e se rompem mais. O que aumenta a velocidade de deslocamento do bloco de gelo, o que amplia a redução de área da banquisa.




Por Rose Mariah

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