Você sabe o que é APA?

APA do Banhado Grande

Em 1998 foi criada a unidade de conservação de uso sustentável denominada Área de Proteção Ambiental (APA) do Banhado Grande, situada nos municípios de Glorinha, Gravataí, Santo Antônio da Patrulha e Viamão. A APA possui 133.000 ha e nela insere-se o conjunto de banhados formadores do Rio Gravataí: Banhado do Chico Lomã (Sto. Antônio da Patrulha), Banhado dos Pachecos (Viamão), e Banhado Grande (Gravataí e Glorinha).

Área de Proteção Ambiental APA: Aquela que é declarada com o objetivo de assegurar o bem-estar das populações e conservar ou melhorar as condições ecológicas locais; área de preservação ambiental.
Dentro dos princípios constitucionais que regem o exercício da propriedade, o poder público estabelecerá normas limitando ou proibindo:
a) implantação e funcionamento de indústrias potencialmente poluidoras, capazes de afetar mananciais;
b) realização de obras de terraplanagem e abertura de canais, quando estas iniciativas importarem em sensível alteração das condições
ecológicas locais;
c) exercício de atividades capazes de provocar acelerada erosão das terras e/ou acentuado assoreamento das coleções hídricas;
d) exercício de atividades que ameacem extinguir na área protegida as espécies raras da biota nacional.

Você sabia que a APA do Banhado Grande está sendo ameaçada por uma mineradora de carvão?

Pronuncie-se, proteste, somos contra este empreendimento.

OUÇA A VIDA

Observa, escuta e logo saberás como agir.

Esta é a maneira correta de viver.

Observa os animais, para ver como cuidam de seus filhotes.

Observa os anciões para ver como se comportam.

Observa primeiro com o coração e a mente quietos, e então aprenderás.

Aprenderás que respeitar a vida é respeitar a NATUREZA.

De que lado nós estamos?

Como todos aqueles que trabalham ou estudam o comportamento humano, a mesma pergunta vem à tona: como conseguimos chegar a este ponto de degradração do planeta, colocando em risco nossa própria existência?

Alguns estudos mostram que a falha está na desinformação, vivemos não uma crise ambiental, mas uma crise civilizacional, que teve início no modelo capitalista de produção e consumo desenfreados. Fortalecida nos anos 70 pelo fácil crédito e desperdício.
Mais uma vez incentivando o consumo, com o agravante do DESCARTÁVEL.

Alguns números que desconhecemos: o Brasil lidera o ranking na reciclagem de alumínio, reciclamos 95% do alumínio que seria descartado. Agora uma controvérsia, se reciclamos NOVENTA E CINCO POR CENTO do alumínio que produzimos, por que a extração de bauxita no Brasil cresce 3% ao ano?

Simples, nós reciclamos para o consumo interno e exportamos o alumínioo plano, extraido dos nossos recursos minerais. Enquanto isto enriquecem indústrias como ALCOA, ALCAN, VALESUL ALUMÍNIO...

Entre 2007 e 2008 morreram de fome no mundo 100 milhões de pessoas. Falta de alimento?
NÃO. Falta de solidariedade e justiça social.
Temos abundância de alimento, mas descartamos o que não está bonito aos nossos olhos, sem perceber. Já parou para pensar que as cenouras, os pepinos, os tomates nas geladeiras dos supermercados são de tamanho e formato padrões? O que está tortinho ou disforme, vai para o lixo, no início da cadeia de produção.

Trinta por cento de todo alimento produzido nos Estados Unidos são desperdiçados, nada mais, nada menos que 500 milhões de pessoas poderiam ser alimentadas com o que os americanos jogam fora. Quem disse mesmo que quer ser igual aos americanos? Se fôssemos iguais aos americanos, precisaríamos de DOIS PLANETAS E MEIO, tamanho o descaso com o meio ambiente do povo americano.

Desmatamos florestas inteiras para transformá-las em ração para GADO, o pior é que ela servirá para alimentar rebanhos dos EUA e Europa. Sendo que 70% da demanda de água produzida para consumo HUMANO, é destinada à AGROPECUÁRIA!
DESTRUIMOS NOSSAS FLORESTAS para alimentar gado de um dos maiores destruidores do planeta!

Temos uma das condições mais favoráveis do globo para a implantação da ENERGIA EÓLICA, então por que não fazer? Por que gastar bilhões em projetos desnecessários que visam o benefício de poucos?

Afinal de que lado estamos?

Atitude

O ano de 2010 nasceu com uma nova proposta. Em uma ação inédita o programa Amigos do Planeta coloca à disposição dos moradores e empresas de Gravataí, o sistema de recolhimento e reciclagem de computadores e periféricos.
Em parceria com a empresa Reverse-Gerenciamento de Resíduos Tecnológicos, Recal Reciclagem de Cartuchos e Sindilojas Gravataí, isto está sendo possível.

Este é um processo minucioso, que exige qualificação para que os passivos ambientais sejam totalmente eliminados. A Reverse possui certificação ISO 14001, Licença de Operação e Registro no IBAMA, o que garante a correta destinação dos resíduos encaminhados para reciclagem.

Por sua vez a Recal Reciclagem de Cartuchos, disponibiliza um coletor em sua sede, à Rua Anápio Gomes, 1765, Centro.

Na tentativa de sensibilizar e incentivar os processos de Gestão Ambiental, enaltecendo a Educação Ambiental nas Escolas do Município, o Sindilojas de Gravataí subsidia o recolhimento dos resíduos tecnológicos (computadores e periféricos) de duas escolas, a Fundação Bradesco e Escola Estadual Professora Maria Josefina Becker, por serem estas as primeiras a participarem das ações do Projeto Amigos do Planeta.

A grande dificuldade encontrada neste processo é a compreensão de que existe um valor a ser pago na entrega dos resíduos, o que viabiliza a logística do programa. Cabe à Empresa Reverse a coleta, desmonte, descaracterização dos produtos e a segregação dos resíduos para a reciclagem.

O custo cobrado por quilo é R$ 1,50, extremamente baixo, levando-se em conta o grande benefício gerado à natureza, evitando a contaminação, a poluição e promovendo o total reaproveitamento dos resíduos.

Gostaríamos de convidar os empresários locais a participar desta ação, colabore com o recolhimento dos resíduos de uma escola e mostre sua preocupação e responsabilidade com o meio ambiente, exercendo o papel de cidadão consciente.

Atitude, é o que a natureza espera de todos nós.